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Lula admite fracasso em ato no 1º de Maio: ‘Mal convocado’

A manifestação chamada pelo presidente e por centrais sindicais em São Paulo estava esvaziada

O presidente Luiz Inácio da Silva reconheceu o insucesso do evento do 1º de Maio, promovido pelas entidades sindicais na última quarta-feira, 1º, em São Paulo. Em seu pronunciamento, o líder do PT destacou a atenção do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, e expressou que o protesto foi “mal convocada”.

“Macêdo é responsável pelo movimento social brasileiro”, afirmou Lula. “Não pensem que vai ficar assim. Ontem disse para o Márcio que o ato está mal convocado. Não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar.”

As transmissões aéreas da GloboNews exibem um evento nitidamente desocupado. Haviam poucos indivíduos reunidos perto do palco onde Lula falou. A maior parte dos convocados trajava “vermelho” e empunhava bandeiras da “Central Única do Trabalhador (CUT)” e de outras centrais sindicais.

Segundo o O Globo, o governo de Lula enfrentou recentes tensões com as centrais sindicais, uma divisão que já estava aparente no último ano. Em abril, houve reclamações dos sindicatos porque Lula só chamou a CUT para uma reunião na Granja do Torto, em Brasília.

Lula enfrenta problemas com sindicalistas

Os representantes sindicais já expressavam suas queixas sobre um distanciamento maior de Lula durante seu terceiro mandato, com a militância. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, também expressou suas reclamações sobre a relação do governo com os militantes.

“A relação já esteve bem melhor”, disse Lula. “Entendemos que, no início do mandato, as prioridades são outras e há pressões diversas. Mas diminuiu muito o contato com o presidente Lula.”

Luiz Antônio de Medeiros, presidente de honra da Força Nacional, optou por não se fazer presente no evento com Lula que ocorreu nesta quarta-feira. Além dele, outros líderes de esquerda expressaram insatisfação e não compareceram ao evento do 1º de Maio, entre eles, o deputado federal Paulinho da Força, que é vice-presidente do Solidariedade.

Em uma entrevista ao O Globo, o deputado afirmou que o governo fez “muito pouco” em favor dos trabalhadores. Na terça-feira, dia 30, Paulinho da Força sugeriu que a manifestação com Lula seria “esvaziada”, sem a presença popular e apenas com a “militância”. As informações são da Revista Oeste.

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Um Comentário

  1. Esse anão de jardim, analfabeto, ladrão e sem dedo, já falou tanta merda para os seus comparsas que nem eles têm mais paciência para ficar ouvindo suas verborragias. Apenas alguns poucos politicos lambe botas e alguns jumentos que não entendem nada, se prezam a esses papeloes.

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