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Em mensagens, G. Dias diz que PCC está ‘anos à frente’ da Abin

Ex-ministro enviou reportagem sobre centro de inteligência do crime organizado ao então diretor da Abin

O general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), afirmou durante uma conversa com Saulo Moura da Cunha, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que o Primeiro Comando da Capital (PCC) possui um órgão de inteligência que está anos à frente da Abin.

Em fevereiro deste ano, houve uma troca de mensagens entre o general Dias e Saulo, que ainda estavam em suas posições de liderança. Durante a conversa, às 11h45 da manhã, Dias compartilhou com Saulo um link de uma matéria do portal Metrópoles e comentou “Anos à nossa frente”.

O artigo descreve o funcionamento do centro de inteligência considerado “moderno” pelo PCC. “O grupo funciona como uma ampla rede de criminosos”, informa o portal de notícias. “A sintonia restrita é uma célula que trata de assuntos extremamente sigilosos e relevantes para a cúpula da facção, formada por membros de extrema confiança do comando e com elevado poder decisório.”

Um documento técnico elaborado pelo Ministério Público de São Paulo foi acessado pelo veículo, o qual descreve a atividade dos membros “intelectuais” da facção. Após receber a mensagem do ministro, Saulo responde. “Sim. Mas eles podem tudo. Não precisam responder nem ao juiz, nem ao controle externo”. G.Dias complementa o então diretor da Abin: “E tem grana”.

De acordo com a matéria, os integrantes da equipe de inteligência do PCC possuem total liberdade para se deslocarem pelo país e recolherem dados. Eles monitoram as residências das autoridades que estão sob ameaça de morte, vigiam seus alvos, mapeiam os veículos utilizados pelas vítimas e criam uma programação das atividades diárias das pessoas marcadas para serem assassinadas. Além disso, os criminosos utilizam uma rede exclusiva para compartilhar as informações. As informações são da Revista Oeste.

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3 Comentários

  1. Para este sinistro, a missão de toda autoridade, criada e gestada no mundo do crime, é descumprir as leis, rasgar a constituição e culpar, o povo que paga seu salário.
    Prender inocentes é defesa da democracia.
    Prevaricar é defender a democracia.
    Chamar o povo, que paga seu gordo salário e mordomias, de imbecil faz parte da missão de proteger estes imbecis.
    Se o povo acredita nas urnas, é imbecil.
    Se o povo não acredita nas urnas, além de imbecil é contra a democracia.
    Se acredita no STF, é imbecil.
    Se não acredita pode ser preso, por ser golpista.
    Se o povo lê a bíblia, isso ameaça a democracia.
    Se se reúne na rua, ameaça a democracia, mesmo que seja para rezar o terço.
    Se prender bandido, é violar a constituição.
    Soltar bandido para nos assaltar, é garantir o direito do ladrão exercer sua profissão.
    Defender minha propriedade é crime, passível de vários anos de cadeia.
    Disponibilizar maconha aos nossos filhos e netos, é ato democrático em defesa dos direitos dos traficantes comercializar o entorpecente, que só visam o crescimento dos valores familiares.
    Armas para os bandidos, é instrumento de trabalho.
    Armas para as pessoas de bem, é resultado de lavagem cerebral, e atentatorio contra a democracia.
    NOVOS TEMPOS!

  2. Lira, responda às denuncias de compras de fazendas, onde vc recebeu documento de “arrendamento”, denuncias e documentos levantados e apresentados por sua ex-mulher!!!
    Alexandre, o glande, porque você não mostra à população, que a sua “democracia” não tem nada a ver com a ditadura de toga que você pratica? Que essas prisões são “um mal necessário”, mas, nada contra o ex-presidente? Porque defendeu a ponto de não permitir a “abertura da caixa-preta” das urnas eletrônicas e a busca por denuncias de fraude, deixando a população receber essa lavagem celebral, vinda de você e sua STF/TSE???

  3. Concordo com G Dias e acrescento ,que isto só aconteceu por conta dos Generais pútridos,como ele. Generais,cujas patentes já teriam que ser rebaixadas,sem pestanejar,os vejo como verdadeiros “mercenários “. Pobre Caxias,que tanto fez .

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