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Gilmar Mendes quer órgão para regulamentar redes sociais

Magistrado defende fiscalização das plataformas

Durante um evento em Brasília na terça-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, enfatizou a importância de regular as redes sociais e estabelecer um órgão responsável por monitorar as plataformas.

O ministro ressaltou a relevância de discutir o aprimoramento das regras e da supervisão das plataformas, independentemente do setor responsável por essa responsabilidade.

“A ideia das agências reguladoras é, de fato, criar um setor que tenha aptidão técnica e legitimidade para fazer este tipo de trabalho, sem que tenhamos que recorrer toda hora a legislação”, defendeu o magistrado em entrevista ao site Poder360.

Gilmar Mendes mencionou que alguns especialistas defendem a extensão da competência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como um órgão regulador das plataformas, levando em conta seu desenvolvimento na área de telecomunicações. Outros sugerem a criação de um “ente autônomo no mesmo perfil”.

Segundo o ministro, é fundamental definir um caminho nessa questão para garantir a segurança, a transparência e a proteção dos direitos dos usuários das redes sociais e da sociedade como um todo.

Bloqueio das redes sociais

O ministro Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça (CNJ), revogou na última quinta-feira 15 a própria determinação de suspensão dos perfis em redes sociais de Luís Carlos Valois, juiz da Vara de Execuções Penais de Manaus, Amazonas.

Em janeiro, Salomão usou o artigo 95 da Constituição, que proíbe que juízes se dediquem “à atividade político-partidária”, para justificar sua decisão de suspender os perfis do juiz.

Em suas redes sociais, Valois publicava textos sobre temas políticos diversos, com críticas ao impeachment de Dilma Rousseff, à Operação Lava Jato e ao governo de Jair Bolsonaro. As informações são da Revista Oeste.

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