Clínica norte-americana alega que a paciente tem ‘comportamentos discriminatórios’
Devido às suas opiniões negativas em relação a transexuais, uma mulher com câncer foi impedida de receber tratamento em uma clínica em Oregon, nos Estados Unidos.
Em 29 de julho, a organização encarregada da terapia entrou em contato com a mulher e comunicou que a paciente havia sido liberada do tratamento médico.
A Clínica de Medicina Familiar Richmond suspendeu o tratamento de câncer de mama de Marlene Barbera, que era paciente da instituição há 12 anos.
A história da mulher que teve tratamento de câncer negado por ser crítica a transgênero
A paciente revelou ao site Reduxx que faria uma mastectomia no fim de agosto, mas, em 29 de julho, recebeu um e-mail da Universidade de Ciências da Saúde de Oregon (OHSU).
A mensagem informou que a mulher havia recebido “alta dos cuidados médicos na Clínica de Medicina Familiar Richmond” — mantida pela OHSU — “por comentários desrespeitosos e ofensivos sobre nossa comunidade e equipe LGBT”.
O desligamento da paciente, com efeito imediato, incluiu todas as clínicas de medicina familiar e serviços de cuidados imediatos da OHSU.
Em 2022, Marlene enviou uma mensagem ao seu médico, por uma ferramenta que os pacientes podem acessar para obter informações de saúde, e fez uma pergunta sobre a bandeira do orgulho trans, colocada na recepção da clínica.
Ela considerou “ofensiva a inclusão de mensagens políticas em um ambiente de saúde”. Porém o médico que cuidou dela por mais de dez anos disse que a bandeira não seria removida.
Marlene relata que, em julho deste ano, foi impedida por uma recepcionista de enviar o resultado de um exame de sangue ao mesmo médico.
Após receber a instrução de marcar uma consulta e, em seguida, informar que estava com câncer de mama, a paciente relata que uma funcionária da clínica desligou abruptamente o telefone durante a conversa.
Semanas depois, Marlene recebeu um e-mail que infomava o seu desligamento como paciente da clínica.
“Tenho uma depressão crônica grave desde a adolescência, e agora não tenho mais clínico geral”, lamentou, dizendo que o ocorrido serviu para reforçar suas opiniões sobre genêro. “Não aprovo a ideologia de gênero.”
Pronunciamento da clínica
Em nota enviada ao jornal Gazeta do Povo, a instituição norte-americana informou que “os pacientes, familiares e visitantes da universidade têm a responsabilidade de abster-se de usar linguagem, imagens ou comportamentos discriminatórios, profanos, depreciativos ou ameaçadores, pois eles podem resultar na limitação dos privilégios de visita e afetar o acesso aos cuidados na universidade”. As informações são da Revista Oeste.
Pronto, a imposição a qualquer preço.
Isso é um absurdo eles também discriminam a gente por não sermos iguais a eles acho que cada um leva sua do jeito que quer mais impor a gente aceitar tudo já burrice
Porque, em favor de uma minoria, a maioria absoluta, não tem direito a opinião? Isso é mais preconceituoso que qualquer opinião que alguém possa ter sobre ideologia de gênero. Que mundo é esse? Enlouqueceram todos?