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Estadão critica falta de ações do governo Lula em relação à Amazônia: ‘Destruição veloz’

Jornal lembra que mais de R$ 4 bilhões ‘repousam’ no fundo dedicado a cuidar da floresta

O jornal Estadão iniciou a semana criticando a falta de ações do governo em relação à proteção da Amazônia. O periódico destacou que o fundo destinado à floresta da região possui um saldo de R$4,1 bilhões, no entanto, as notícias recentes são sobre incêndios florestais e a seca.

“A densa fumaça dos incêndios florestais que há dois meses encobre cidades do Amazonas e do Pará é mais um capítulo dramático da rigorosa estiagem amazônica, que seca o leito dos rios, arrasa a vida selvagem e devasta a floresta”, afirma o Estadão, em editorial, texto que representa a opinião institucional de uma empresa de comunicação. “Uma tragédia que em tudo vai contra a nova ordem mundial de defesa do clima e que torna incoerente e espantoso o represamento de R$ 4,1 bilhões no saldo do Fundo Amazônia.”

O Fundo Amazônia tem R$ 4,1 bilhões, mas o governo federal não tem apresentado projetos para utilizá-lo, de acordo com um veículo de comunicação. O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse que um projeto “robusto” será desenvolvido até o final do ano, mas a publicação considera que isso é uma reação tardia. O jornal também destaca que o BNDES, responsável por gerir o fundo, só contratou dois projetos nos primeiros 11 meses do governo.

Dessa forma, o Estadão lembra que, sem projetos de preservação, a Floresta Amazônica segue em chamas. “O espalhamento dos focos de incêndio, que em outubro somaram 3.858, um recorde no acompanhamento feito pelo Inpe desde 1998, ameaça gravemente a saúde da população, que voltou a adotar o uso de máscaras.”

Assim, o Estadão define como o governo Lula atua há meses em relação à preservação da Amazônia: “Destruição veloz”. As informações são da Revista Oeste.

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